Enquanto eu vejo as notícias mais recentes da guerra urbana salterem da tela da TV e das páginas da net para as ruas da minha cidade, não consigo deixar de pensar na Laranja Mecânica.
A diferença que eu vejo entre este exército de desconhecidos espalhando a violência pelo Estado, com os drugs de Kubrick, é que por aqui os canalhas estão organizados em torno de uma sigla esdrúxula, sem nenhuma aura romântica, sem um "q" de inteligência ou bom gosto.
Foi aí que percebi: as laranjas mecânicas somos nós.